O que é ensino bilíngue?
A procura pelo ensino bilíngue tem aumentado cada vez mais, enquanto os cursos tradicionais de idiomas têm perdido espaço. Há diversos motivos para isso: o ensino bilíngue nas escolas reduz os custos extras e o tempo com deslocamento e logística de levar a criança até o curso, além de fornecer uma maior variedade de vocabulário ao estudante, que vai poder estudar as disciplinas em ambos os idiomas, adquirindo conteúdos que um curso comum não poderia fornecer.
As escolas bilíngues buscam inserir o ensino do inglês no cotidiano do aluno, ministrando as disciplinas tradicionais como matemática, história, ciências e artes também em inglês. Ao contrário do ensino tradicional, o inglês deixa de ser uma matéria coadjuvante no currículo escolar e torna-se co-protagonista no ensino, desde a educação infantil. O aluno passa a ter aulas do segundo idioma diariamente, de modo a praticar o idioma com frequência, aprendendo o inglês e o português simultaneamente.
O ensino bilíngue garante a proficiência da criança no idioma, pois o insere desde cedo, mesmo antes da alfabetização, no seu cotidiano. Aprender um segundo idioma de forma tão imersiva auxilia na construção do pensamento crítico, no respeito às diferenças e expande o conhecimento de mundo, pois a criança passa a conhecer culturas diferentes daquela na qual está inserida. O aluno que sai de uma escola bilíngue terá não só fluência, mas a proficiência no idioma, dominando a fala, a escrita e a escuta, além dos aspectos socioculturais que o envolvem.
Qual o diferencial das escolas bilíngues?
A BNCC – Base Nacional Comum Curricular – que estipula os conteúdos programáticos obrigatórios para todos os alunos insere o ensino do inglês como disciplina obrigatória. No entanto, nas escolas tradicionais, o ensino do inglês se restringe a uma única matéria, geralmente com uma ou duas horas semanais, que costuma focar na parte gramatical e raramente é efetiva em formar alunos bilíngues. O inglês acaba restringindo-se ao que cai nos vestibulares – interpretação de textos simples e verb to be – e não se propõe a formar estudantes fluentes. Por isso, os pais muitas vezes recorriam aos cursos extras, o que implica em custos de mensalidade e deslocamento muitas vezes difíceis de arcar.
A proposta das escolas bilíngues é justamente resolver esses problemas, buscando inserir o inglês de maneira mais dinâmica no currículo escolar. Ao invés de um ou dois tempos semanais de língua estrangeira, busca-se ensinar parte ou todas as disciplinas obrigatórias também em inglês. O aluno fica imerso, em contato com o idioma todos os dias, o que torna o domínio da língua muito mais simples de ser alcançado. A fluência se torna mais natural e dinâmica, uma vez que o inglês é praticado com constância e efetividade.
O principal diferencial das escolas bilíngues é, nesse sentido, a interdisciplinaridade, uma vez que, ao aprender os conteúdos escolares também em inglês, os alunos são capazes de adquirir um vocabulário muito mais vasto do que nos cursos tradicionais, aproximando-se mais da fluência de falantes nativos. O foco não está mais nas regras gramaticais ou conversações prontas, mas no uso cotidiano do idioma, com o qual as regras são aprendidas naturalmente.
Qual o diferencial das escolas internacionais?
As escolas bilíngues utilizam o currículo e disciplinas do Brasil aplicando algumas delas em inglês, de modo a tornar o ensino do idioma mais imersivo. Por outro lado, as escolas internacionais aplicam o currículo do país em questão, ou seja, numa escola britânica, é aplicado o currículo escolar da legislação inglesa. Os materiais didáticos também seguem o que é aplicado no país de origem, impressos em seu idioma, nesse caso, o inglês. O foco das escolas internacionais, além de formar alunos bilíngues, é preparar os alunos para concluírem seus estudos ou morarem fora do país, como um núcleo estrangeiro dentro do Brasil. Os certificados fornecidos aos alunos, em geral, são internacionalmente reconhecidos.
A mensalidade costuma ser bem mais elevada, o que torna essa modalidade bem menos acessível quando comparada às escolas bilíngues. Além disso, o foco dessas instituições não atende às demandas de todos os pais, uma vez que são mais direcionadas para a internacionalização dos estudos.
Vantagens para a instituição
Como já vimos, a procura pelo ensino bilíngue nas escolas, seja pela facilidade no deslocamento, pela redução de custos ou pelo método diferenciado no ensino do inglês, é uma grande tendência para os anos futuros. Se antes o inglês dentro das escolas era visto como uma mera disciplina obrigatória, hoje os alunos são imersos desde cedo não só no idioma, mas também nos aspectos culturais que envolvem a língua inglesa, que vai muito além das regras gramaticais. Isso se torna um grande diferencial no futuro desses alunos frente ao mercado de trabalho, no qual o inglês se torna cada dia mais essencial. O indivíduo que não só fala o idioma, mas que também domina os aspectos culturais e multidisciplinares da língua certamente irá se destacar nesse contexto competitivo.
Instituições que oferecem ensino bilíngue são cada vez mais requisitadas no mercado educacional, o que gera maior visibilidade para a escola, além de inseri-la numa posição competitiva frente ao mercado. O bilinguismo nas instituições de ensino é uma tendência educacional em ascensão, cada vez mais requisitada no mundo globalizado, no qual o inglês se faz cada vez mais presente.
Como instaurar um sistema bilíngue?
Uma instituição educacional verdadeiramente bilíngue precisa compreender que o ensino do inglês deve ir além do uso do idioma: é necessário inseri-lo no currículo escolar, ministrando parte das aulas em inglês, além de explorar aspectos culturais dos países falantes da língua inglesa. O foco é formar alunos prontos não só para dominar o idioma, mas também para morarem em algum país falante do inglês, de modo a serem capazes de utilizar o idioma cotidianamente.
É crucial o uso de recursos pedagógicos diversos, que tornem as aulas dinâmicas e diferenciadas das demais disciplinas. Os profissionais envolvidos precisam ser capacitados e fluentes em inglês, além de dominarem estratégias modernas de inserção do idioma no cotidiano escolar. O planejamento anual da escola deve ser precisamente pensado para esclarecer quais conteúdos serão ministrados também na língua inglesa, visto que o ensino tradicional e o ensino do inglês devem caminhar juntos, ou seja, a matemática ministrada em inglês deve acompanhar o ritmo da ensinada em português, por exemplo.
A capacitação e a preparação da instituição podem ter custos elevados e alta dificuldade de implantação, já que modificam bastante o funcionamento da escola. O idioma estrangeiro deverá estar intimamente integrado à grade curricular, ao invés de ser mais uma matéria extra, o que demanda mudanças profundas no planejamento tradicional da escola.
Por esse motivo, na WOWL, fornecemos soluções personalizadas para cada instituição parceira, com material didático, planejamento e métodos próprios que se adequam à realidade de cada escola. Fornecemos profissionais previamente treinados e qualificados, ou treinamentos para os profissionais da casa de modo a facilitar a transição de uma escola tradicional para um centro educacional verdadeiramente bilíngue. Aplicamos metodologias ativas e modernas, como recursos de gamificação, arte, ciências, matemática e literatura, que acompanham as demandas dos alunos e das instituições. Além disso, possuímos um time pedagógico e comercial altamente treinado para resolver quaisquer problemas ou dúvidas que possam vir a surgir. Dessa forma, conseguimos proporcionar um programa bilíngue efetivo e de rápida implementação, sem dores de cabeça.
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Por Ellen Sias.