O mundo gira e o seu maior combustível é o fluxo de negócios.
Sim, o mundo é uma grande comercio.
Mas o que isso tem a ver com Educação? Por mais estranho que pareça, a educação não foge do fluxo de trocas, da venda de produto s e da compra de ideias.
Sendo no setor público ou no privado, todos que vendemos Educação devemos pensar que o que fazemos é desenvolver produtos que alcancem os objetivos propostos (lembrando que serviço é produto) e entreguem resultados.
Sendo no setor público ou no privado, todos que vendemos Educação devemos pensar que o que fazemos é desenvolver produtos que alcancem os objetivos propostos (lembrando que serviço é produto) e entreguem resultados.
A qualidade das escolas e seus times devem poder ser mensuradas. Quando digo isso, não me refiro à exames como ENEM ou Cambridge ou mesmo IB – falo também de métricas baseadas em valores afetivos, emocionais e de vida, como a formação do caráter, suas habilidades socioemocionais, seu grau de autonomia, sua capacidade de resolver problemas, sua formação eclética para sobreviver no século 21, suas habilidades linguísticas e seu embasamento cultural, além de suas habilidades tecnológicas e a formação de hábitos saudáveis de nutrição e saúde.
São muitos fatores metrificáveis, apesar de parecer o contrário. E, não se enganem, os pais (clientes) metrificam tudo mentalmente, mesmo que não façam um registro formal.
Através dessa métricas e da percepção de valor que desenvolvem em relação às escolas A, B ou C, eles fazem suas escolhas.
Segundo Gustavo Flaubert, não há verdade e sim percepção.
O valor está na percepção de quem vê. E o que influencia essa percepção quando falamos de escola? Qual a qualidade percebida pelo consumidor (pais e alunos)?
1- resultados tangíveis (excelência acadêmica, desenvolvimento das habilidades cognitivas, sucesso em exames diversos, etc)
2- preço (“se é tão barato não pode ser bom”)
3- exclusividade de algum de seus produtos (são os ditos diferenciais)
4- felicidade (satisfação) da clientela (dos alunos e seus responsáveis)
5- aparência
6- atendimento ao cliente
Como vender mais matrículas?
1- Entender que se trata de uma venda e que não há nada de errado nisso, já é um grande avanço.
2- Preparar todo o time para vender, incluindo seus principais vendedores: os professores.
3- Caprichar no atendimento – retornar quem o procura o mais rápido possível, atender com simpatia, empatia e agilidade, tirar dúvidas de seu prospect (pais cujos filhos ainda não são seus alunos) com domínio do assunto e motivação para que o pai se sinta seguro e compre o produto (faça a matrícula).
4- Apresentar infográficos com seus melhores resultados (relação de aprovados em exames, histórias de sucesso de ex-alunos, depoimentos e matérias que possa ter sobre sua escola em diferentes mídias.
5- Divulgar insistentemente seus diferenciais, ou seja, o que você tem de mais exclusivo em sua escola.
6- Exibir parcerias nacionais e internacionais que agreguem valor acadêmico (e comercial) à sua marca (sua escola).
Quando diretores de escola entenderem o quanto esta visão ajuda sua empresa a crescer, o trabalho de captação de novos clientes (novas matrículas) e retenção dos antigos (manter os alunos de um ano pro outro) fluirá muito melhor.